sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O porque do infinito

Há uma menina chorando de soluçar em meio ao center 3, na paulista. Ainda em frente a sala de cinema, a menina tenta mas não consegue segurar o choro.
 A menina em questão, sou eu.
Ao terminar de assistir esse fabuloso filme eu simplesmente não sabia o que sentir.
 O que me levou ali inicialmente foi uma paixão babaca e quase adolescente por Ezra Miller, e um tédio profundo de uma manhã de sábado.
 No cinema sem muita perspectiva esperei as luzes apagarem. Eis que sobem os créditos inicias e além da presença já muito aclamada de Emma Watson e Longan Lerman no filme, me surpreendi com o nome de Paul Rudd (paixão antiga desde clueless) e Nina Doveb (nossa querida odiada elena de the vampire diaries) no elenco. Com esses bandos de queridos (atores) me animei. Mas não me animei tanto quando ao decorrer do filme ouvi a trilha sonora. Diga-me você, como não AMAR com letras maiúsculas um filme com musicas do: David Bowie, New Order, Sonic Youth e -o que eu considero se um ponto forte no filme, ou pelo menos o mais bonito/triste- The Smiths. Ali, naquela sala escura, com mais outras 100 pessoas desconhecidas eu soube aos primeiros toques de piano de Asleep, que não estava vendo qualquer filme e sim O FILME.
Começando por (o próprio) Ezra Miller que interpreta o fabuloso Patrick, o gay mais sensacional do cinema nesse ano, sem duvida de longe foi o melhor personagem. Emma que fez Sam já não me cativou tanto (mais devo admitir que com o peso nas costas de Hermione Granger por 8 anos esse foi o melhor papel dela desde então) a relação dela com Charlie é linda e talvez por isso não consegui ver ela com um personagem só. Longan Lerman, que virou meu herói na pele de Charlie (Alias, é impossível acreditar na historia de ele ser um excluido/looser cm aqueles lindos olhos azuis) ficou na minha mente frisada na fabulosa cena do gelo, e na triste e horripilante relação com a tia Helen. Foi na depressão dele que me encontrei, tive vontade de dizer a ele: vem aqui, vamos tomar umas pílulas, ouvir asleep juntos e chorar.
 Em suma quando as luzes do cinema acenderam de novo e o filme acabou, eu não sabia o que fazer. Parte de mim queria se matar e a outra queria viver intensamente.  Ao meu redor havia pessoas aplaudindo, duas amigas a minha frente se abraçaram e o casal do meu lado chorava. Foi lindo. Na verdade, eu tive vontade de agradecer infinitamente a Stephen Chbosky por produzir e escrever essa obra.
Por me fazer sentir assim:
Infinita.

Menções honrosas:

"Baby, essa é meio triste mas me lembra a cor do seus olhos."

" - Dizem que se você achar um amigo no primeiro dia tudo está garantido.
- Bom, se esse amigo for meu professor isso vai ser bem deprimente." - grande cena, grande paul rudd. -

Tava sem computador na época (27-10/12)  e tive que escrever em uma folha pra não esquecer nada depois. Imagina isso?

Bjs, Blues e Infinito.


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